2008/02/02

Primeiras Experiencias

A minha imaginação sempre foi fertil. As vezes eu passava noites acordado, imaginando, pensando coiss sobre mim e sobre o mundo. A tend~encia era mesmo drámatica. Eu via a essência da vida no drama. Uma comédia nunca me fazia rir. Os personagens cômicos, eu os achava abobalhados, grosseiros, sem essência. Enquanto o drama fazia eu refletir... pensar. O drama era o grande refletor da humanidade, o espelho da sociedade. E comecei a escrever textos com uma visão trágica do mundo. Frases que eu criava sempre estavam interligadas aocentro do homem que é o "EU". O autor inexperiente escrevia o que ele queria ouvir e dizer para o mundo. De repente, era como se eu tivesse a obrigação de cumprir uma tarefa social, que era de levar o homem de encontro a ele mesmo. A comédia não tinha esse poder. Ainda mais a comédia representada pelos humoristas com tendência popular. Faltava o tempo, o engraçado em si, a piada inteligente. E eu acho repugnante rir do bobo. Então, eu de repente, estava escrevendo coisas sérias, e compulsivamente tinha a obrigação de escrever, escrever e escrever.
Essa minha tendência poderia me definir como um autor social, um autor denunciador das mazelas sociais. Alguém qu compreendia os conflitos humanos, que sabia jogar suas criaturas no precipicio e depois condená-las ou absolvê-las. Porque assim tambem é a vida. E bem na verdade, o criador era a própria criatura. O autor e a personagem irmanados no mesmo umbigo.