2009/06/01

"O Beco" volta aos palcos Teatro morro do Ouro


"O Beco - Entrada sem saida
labrinto humano no uivo da loba,
um encontro marcado com a fé
provaçoes no gume da navalha
malabaristas à corda bamba.

As cortinas se abrem
para quem estiver disposto: ver
sentir essência e nada mais...
as paixões superando as vaidades
um texto ao ritmo de um bolero
Quimeras de Teatro com a orquestra no palco.

Amadores estão chegando, insistindo, resistindo
porque o que vale é o prazer de se estar vivo
e a vida é o palco" - Antonio Marcelo


16 de abril de 1999
sexta/sabado/domingo as 18:00 hs -

"O BECO" fez curta temporada no Teatro Morro do Ouro
casa lotada.

03 de julho do mesmo ano, a peça volta aos palcos.... dessa vez no Teatro do Centro (Ibeu-ce)
mas o publico caiu.... reultado de uma cidade que nao consegue manter um espetáculo serio por muito tempo com casa lotada.

A peça recebeu quatro indicaçoes para o Prêmio Balaio

produção
diretor
autor
espetáculo adulto

Sobre o Texto (pequeno panfleto informativo que a plateia recebeu)

O texto é o sexto da série "Sentença da Sexualidade", e, é o terceiro a ser apresentado. O primeiro foi "SEM LICENÇA PARA AMAR"; o quarto que foi o segundo a ser apresentado - "Victória Capuleto". O espetáculo traz de novo, jovens atroes, iniciantes, estreantes que estao em uma fase experimental da arte maior que é o teatro. Alguns ainda com embaraço, outros com muita euforia, mas nada disso os impedem de subir e alimentar o sonho de fazer. A cada um deles, sublinho a minha vontade. Nao importa as formalidades e sim o resultado. O QUIMERAS é um grupo(?) que tem vocação. Ele na otem compromisso com o que podemos chamar de fôrma, mas sim com o efeito. E juntando experiência, acumulando o exercicio do tentar, estamos caminhando (para uma nova geraçao na história do teatro cearense? Quem sabe!). É Cedo para julgar. Daqui à vinte anos falaremos nisso. Os anos passarão, e só os amantes da arte permanecerão. porque foi assim, é, e será. E se a arte em nossas vidas for o que de mais forte existir; estaremos nessa história.

Se há o palco, para mim, nada causa espanto. O medo de errar ou fracassar nao me apavora. Estou aqui para reconhecer as possibilidades e andar o sono, viver a arte na lapidação, sem nenhuma preocupação com o que possam vir a pensar de mim. Sou artista, e a mim, só interessa a essência da coisa. A ineficiência disso ou daquilo deixo aos olhos clínicos dos frustrados. Não é isso o que eles buscam no teatro; entao? Eu autor- diretor, tambem estou exposto aqui e a toda prova. Que abram-se as cortinas.