2008/02/25

Voltando Ao Ponto Inicial: Teatro

Em 1995, tentei o Curso Principios Básicos de Teatro, fui reprovado na primeira seleção. Hoje eu não sei cadê nenhum daqueles alunos. .. ou seja os aprovados. Em julho e dezembro de 1996, participei da Oficina de uma oficna no Teatro São José, com o Paulo Ess. Alguns alunos achavam o Paulo carrasco, eu adorava isso nele. Eu me entreguei e confiei plenamente em seu método. E quando no término, a Drª Lerisse Porto fez entusiasmado elogios a mim, interpretando o Padre do "PAGADOR DE PROMESSAS" - de Dias Gomes. Era isso o que eu queria, teatro. Nada me dava tanto prazer. A poesia apenas completava o meu ciclo artísitco.
E como não haver empolgação diante essa cois mágica, tão encantátoria que é o palco? Me dediquei a essa experiência por inteiro, intenso, sabendo o que queria. Algumas pessoas que participavam da oficina, as vezes, demonstravam que não estavam nem ai. Enquanto a mim, eu disse não a tudo para dizer sim a teatro. O teatro passava a ser o centro do meu universo. Não havia preguiça, cansaço, que me impedisse de estar no meio.
O curso ia acabar, nenhum curso é para a vida inteira. Reuni as pessoas que tinham ou pareciam ter interesse em teatro, e no dia 17 de julho de 1996, faziamos o batismo do Grupo "QUIMERAS DE TEATRO." Nos reunimos no antigo no antingo CASARÃO DA LIBERDADE, na Avenida Trsitão Gonçalves, no centro de Fortaleza. O nome Quimeras foi sugerido por Eldine Abreu... e esta palavra teve influência da música do Zero - Quimeras.
Quimeras tambem é um monstro da mitologia, que é uma figura mítica oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C.. Sempre exerceu atração sobre a imaginação popular.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Habitualmente era descrita com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.

Quimeras na decoração externa da Catedral de Notre Dame, Paris
A representação plástica mais freqüente da quimera era a de um leão com uma cabeça de cabra em sua espádua. Essa foi também a mais comum na arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal.
E segundo o dicionário são sonhos, delirios, fantasias.....
assim criamos nossa luz para o teatro