2008/04/25

"VICTORIA CAPULETO" VERSUS "O BECO" AMBAS DE ANTÔNIO MARCELO

Por alguns momentos a personagem central entremeia uma narrativa repleta de verdades e horror. "Eu sou um autor entregue a emoção. Não posso escrever com pudor. Se falo sobre sexo, eu conto realmente como ele é. Não posso ficar no plano metafórico. Victória Capuleto, não tenho pudor em dizer: Foi um dos melhores textos da dramaturgia cearense em 1998." Empolga-se o autor acreditando que a peça é um alarme geral, no sentido humanitário. Impossivel não assustar-se com as narrativas de Victória. O texto é o carro chefe do dramaturgo com uma história humana, diversa, viva ( apesar de pessoas proximas a ele darem esse título ao "Beco" tambem de 1998.)

O tempo não pára!
Antônio Marcelo era uma máquina de escrever. Incansável. Tinha uqe paroveitar essa fase. Era um momento em que ele estava cheio de idéias. Por que n]ão dizer ilusões teatrais? É, porque chega uma hora m que voce, sozinho, no espelho, encontra essa verdade. A verdade que teatro não lhe rnde dinheiro. A verdade em que voce precisa aceitar e ter a consciencia que essa brincadeira "na terra da luz" sai cara. Ninguem vive de teatro.

A personagem central é um travesti, uma especie de um mito dos anos 70. O ambiente é Fortaleza om ruaas tão próximas e conhecidas por nós. "Victória Capuleto é um texto forte. Há quem respsonda: apelativo. Há quem diga: emocionante. Eu fico com o Valor da da emoção" - Diz ainda Antônio Marcelo.


Antes da estreia de Victoria Capuleto, Antônio Marcelo dirige para alunos da UFC o espetaculo - O NOSSO AMOR A GENTE INVENTA - com texto de Vicente Jr. O espetáculo foi apresentado no II FESTFORT. O grupo Pirandello foi criado para esse festival e mais tarde transformou-se na companhia de Teatro Moreira Campos que tinha frente o produtor e ator Wellington Rodrigues.